Cerca de 270 milhões de meticais foram desembolsados, nos últimos sete anos (2017-2023), para financiar pouco mais de 400 iniciativas empresariais no Vale do Zambeze (Tete, Manica, Sofala e Zambézia).
O montante foi desenvolvido no contexto da implementação da Linha de Financiamento ao Agronegócio e Empreendedorismo (FAE), uma iniciativa da Agência do Zambeze operacionalizada pelo Banco Nacional de Investimentos (BNI).
O FAE tem por objectivo reforçar a capacidade produtiva de diversos actores da cadeia do agronegócio; estudantes recém-graduados pequenas e médias empresas de forma a contribuírem para o aumento da produção nacional, segundo explicou ontem o Director dos Serviços de Assistência Técnica e Financeira na Agência do Zambeze, Nelson António, durante uma visita de avaliação de impactos do projecto no Distrito de Vanduzi, em Manica.
“ Conseguimos, com esta iniciativa, alocar ao mercado, mais de 210 mil toneladas de produtos diversos a partir de 407 projectos que foram financiados, até ao momento” – listou Nelson António acrescentando algumas infra-estruturas que foram erguidas, mais de seis mil empregos gerados.
Já o Director de Créditos, no BNI, Pedro Sitoe, destacou a contribuição no projecto na economia nacional através da “ criação de emprego, riqueza com base na produção e o aumento gradual das áreas de produção”.
O representante do BNI avançou que, na primeira fase do FAE, “ dos 407 projectos financiados, temos cerca de 300 projectos que estão num bom caminho (efectuando pagamentos)” – realçando algumas dificuldades que alguns jovens enfrentam decorrentes experiência na área de gestão financeira e experiência técnica na implementação de projectos.
Refira-se que a Linha de Financiamento ao Agronegócio e Empreendedorismo foi dotado de um capital inicial de 419.1 milhões, correspondente á € 6.milhões, co financiados pelo Governo Moçambicano e Embaixada do Reino dos Países Baixos