ADVZ defende a implementação de programas de desenvolvimento da cadeia de valor

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A Agência do Zambeze defende a implementação de programas de desenvolvimento de cadeia de valor, na perspectiva de resiliência climática inteligente, como forma de fazer frente a eventuais ocorrências de alterações climáticas na região do Vale do Zambeze.

O pronunciamento foi feito hoje, na Cidade de Tete, por Alcides Nhamatate, representante desta instituição (Agência do Zambeze), a margem do Diálogo Nacional subordinado ao tema “Contribuindo para Resiliências aos eventos climáticos extremos”, organizado pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, no contexto da preparação da Cimeira Mundial dos Sistemas Alimentares (CINUSA), e ter lugar na Sede da Organização das Nações Unidas, em Setembro do ano em curso.

Nhamatate apresentou projectos apoiados pela instituição direcionados a produção de alimentos e energias renováveis.

“ Estamos apoiar a implementação do Projecto de Inovações para Aumento da Produtividade de Água e Segurança Alimentar Resilientes às Alterações Climáticas na Agricultura de Pequena Escala no Vale do Zambeze (APSAN Vale) que tem por objectivo aumentar da produtividade de água e segurança alimentar resilientes às alterações climáticas de forma inovadora, priorizando o sector familiar”- disse Nhamatate.

O foco, segundo o representante da Agência do Zambeze é de dotar aos produtores de condições técnicas do uso e gestão de água de rega, melhorando o seu uso e aproveitamento através de diversos treinamentos e formações.

Mais adiante, Alcides Nhamatate referiu ainda que  Agência do Zambeze, em coordenação com Universidade de Tecnologia de Delft e a Universidade Eduardo Mondlane mobilizaram recursos junto da NUFFIC para a implementação de um Projecto de Desenvolvimento de capacidades em Energias Renováveis e Empreendedorismo para electrificar as zonas rurais em Moçambique, com enfoque para usos produtivos e sociais.

“ Objectivo é de garantir o acesso a energia acessível, confiável, sustentável e moderna para as zonas rurais, apoiando as instituições de ensino superior e as principais instituições governamentais de Moçambique fornecendo conteúdo e matérias de ensino de alta qualidade na área de energias sustentáveis”’ explicou.

De acordo com os representantes do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, o Diálogo Nacional junta diversos intervenientes chaves dos sistemas alimentares em Moçambique, numa metodologia participativa.

O mesmo propõe-se abordar três áreas, nomeadamente:cadeias de valor de sistemas alimentares; sistemas de segurança alimentar e nutricional e conflitos, resiliência e mudanças climáticas.